MST destaca luta de Pretto por reforma agrária


05 de fevereiro de 2009 • 15h01 • atualizado às 15h01


O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) afirmou, em nota de pesar sobre a morte do deputado Adão Pretto (PT-RS), que o político defendia a reforma agrária e teve "papel destacado na articulação das famílias de trabalhadores sem terras e de apoiadores desde as primeiras ocupações de terra no Rio Grande do Sul, ainda durante o Regime Militar". O deputado morreu às 7h42 desta manhã no hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. O parlamentar estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
No Congresso Nacional, ainda segundo a nota, "Pretto denunciava as ações da bancada ruralista, e tornou-se um dos pilares do Núcleo Agrário do PT". Para o movimento, os Projetos de Lei do deputado "buscavam acelerar o processo de reforma agrária, permitir o acesso à educação para os camponeses e melhorar a qualidade de vida no campo".
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em nota de pesar sobre a morte do deputado, que "o Brasil e os trabalhadores vão sentir muito a sua falta. Segundo a nota, o deputado levava para o parlamento "os anseios e as aspirações dos mais pobres e desamparados e era respeitado inclusive pelos adversários".
Deputados e assessores da Comissão de Legislação Participativa, movimento sociais e integrantes do Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo (FNRA) realizam um ato em memória do petista. A homenagem será realizada, às 20h, no Centro Cultural de Brasília, localizado na quadra 602 Norte, no Distrito Federal.

Redação Terra

Comentários