O Assistencialismo do voto

Vejo no site portal federativo, que o repasse para Alegrete da Bolsa Família alcança 5.063 famílias dados de 2006, isto se repete em todos os municípios brasileiros, sendo que este foi um mecanismo que o governo Lula achou de redistribuir as riquezas.
Esta distribuição que era para se tornar algo de cunho social, se tornou um assistencialismo falho, e que sem fiscalização acabou se tornado uma moeda de troca. Vejamos, o Governo Federal comporta se como um pai que paga a pensão e esquece da educação do filho, pois o governo se torna ausente na distribuição do beneficio, que se torna a cargo dos municípios, e que é onde acontece a falha, tanto no cadastro e na fiscalização do beneficio, sabe-se que em Alegrete há pessoas que são aposentados, militares, funcionários que recebem a Bolsa Família, e que infelizmente não há uma transparência em relação as pessoas beneficiadas, que existem conivências e paternalismo, até de cunho religioso na distribuição do beneficio.
O que se tem que fazer é um recadastramento, e uma fiscalização eficaz, tanto nas residências, quanto nas escolas, pois por incrível que pareça, ter uma criança na escola, onde deveria ser uma obrigação, se torna um mero requisito para o beneficio, sendo que os responsáveis na realidade deveriam ser responsabilizados por não terem um filho matriculado, e não beneficiados por terem... Cabe também as escolas auxiliarem na fiscalização da freqüência das crianças na sala de aula.
É uma forma de distribuição de renda, certamente não é a melhor, só que se mantendo da forma que esta, se torna um grande alidado na hora do voto, e fica difícil para o verdadeiro necessitado ter o discernimento de que o beneficio não passa de mera esmola, como sempre vemos em épocas de eleições,seja em forma de cesta básica, uma conta paga... só que esta é prorrogada a cada 04 anos.

Márcio Mombach

Comentários

  1. "os responsáveis na realidade deveriam ser responsabilizados por não terem um filho matriculado, e não beneficiados por terem".

    Bah,eu nunca tinha pensado a coisa desse jeito, e concordo totalmente contigo!

    Trabalhei no Bolsa Família e vivi exatamente o que tu descreve. Apesar de, na teoria, incluir cursos bem abrangentes para as famílias e exigir (na teoria e só, claro), uma fiscalização severa em cima dos beneficiados, acaba sendo só esmola mesmo. Pior que esmola que muitas vezes nem se concretiza, porque o cadastramento não possibilita "passar algumas pessoas" na frente de outras, é tudo automático e por ordem de cadastro..mas quantos não se elegeram prometendo! Triste...

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