
O líder cubano Fidel Castro advertiu o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre o fato de que Cuba não mudará seu sistema político para recuperar Guantánamo, além de acusá-lo de compartilhar com Israel "o genocídio" contra a Palestina, segundo artigo série "Reflexões", divulgado nesta quinta-feira.
Em seu primeiro comentário feito contra Obama, Fidel afirmou que "a exigência de uma mudança" no regime político é "um preço contra o qual Cuba lutou por meio século".
O ex-presidente de 82 anos disse ainda que Obama segue a política do governo de George W. Bush para o Oriente Médio e, nesse sentido, responsabilizou o novo presidente "por compartilhar o genocídio contra os palestinos".
O líder cubano diz que Obama e seu vice, Joe Biden, decidiram "apoiar decididamente a relação entre Estados Unidos e Israel, e consideram que o incontrovertível compromisso no Oriente Médio deve ser a segurança de Israel".
"Os Estados Unidos nunca se distanciarão de Israel, e seu presidente e vice-presidente 'acreditam decididamente no direito de Israel a proteger seus cidadãos'", escreveu Fidel, citando declarações oficiais dos EUA.
O artigo de Fidel, intitulado "Decifrando o pensamento do novo presidente dos Estados Unidos", diz que "não é demasiadamente difícil", já que "o caráter abusivo do poder do império" não mudou.
"Após sua posse, Barack Obama declarou que a devolução do território ocupado pela base naval de Guantánamo a seu legítimo dono deveria ser contrabalançada, primeiramente, com o menor comprometimento ou não da capacidade defensiva dos Estados Unidos", diz o texto do líder cubano.
"Manter uma base militar em Cuba contra a vontade de nosso povo viola os mais elementares princípios do direito internacional. É uma faculdade do presidente dos Estados Unidos acatar essa norma sem condição alguma", acrescenta o artigo. "Não respeitá-la constitui um ato de soberba e um abuso de seu imenso poder contra um pequeno país."
Com agências
Redação Terra
Em seu primeiro comentário feito contra Obama, Fidel afirmou que "a exigência de uma mudança" no regime político é "um preço contra o qual Cuba lutou por meio século".
O ex-presidente de 82 anos disse ainda que Obama segue a política do governo de George W. Bush para o Oriente Médio e, nesse sentido, responsabilizou o novo presidente "por compartilhar o genocídio contra os palestinos".
O líder cubano diz que Obama e seu vice, Joe Biden, decidiram "apoiar decididamente a relação entre Estados Unidos e Israel, e consideram que o incontrovertível compromisso no Oriente Médio deve ser a segurança de Israel".
"Os Estados Unidos nunca se distanciarão de Israel, e seu presidente e vice-presidente 'acreditam decididamente no direito de Israel a proteger seus cidadãos'", escreveu Fidel, citando declarações oficiais dos EUA.
O artigo de Fidel, intitulado "Decifrando o pensamento do novo presidente dos Estados Unidos", diz que "não é demasiadamente difícil", já que "o caráter abusivo do poder do império" não mudou.
"Após sua posse, Barack Obama declarou que a devolução do território ocupado pela base naval de Guantánamo a seu legítimo dono deveria ser contrabalançada, primeiramente, com o menor comprometimento ou não da capacidade defensiva dos Estados Unidos", diz o texto do líder cubano.
"Manter uma base militar em Cuba contra a vontade de nosso povo viola os mais elementares princípios do direito internacional. É uma faculdade do presidente dos Estados Unidos acatar essa norma sem condição alguma", acrescenta o artigo. "Não respeitá-la constitui um ato de soberba e um abuso de seu imenso poder contra um pequeno país."
Com agências
Redação Terra
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